16 de jul. de 2010

Coordenação de campanha de Jackson Lago nega acordo com Roseana sobre agenda de campanha

     O coordenador de campanha da coligação "O Povo é Maior", que tem Jackson Lago (PDT) como candidato ao governo do Estado, desmentiu no início da noite desta quinta-feira que tenha feito qualquer "acordo de cavalheiros" com a coordenação da candidata Roseana Sarney.
      Segundo Lima, quem faz acordo com adversário numa contenda política é candidato fraco, o que não é o caso de Jackson Lago. O coordenador disse que nunca teve qualquer conversa sobre assuntos de campanha com os adversários. "Não fazemos acordo com adversários que covardemente usam tribunais para em nome da lei usurpar o direito ao voto da população", refutou Cândido Lima.
    A filha do senador José Sarney (PMDB-AP) escolheu como local para o início de sua campanha eleitoral a região Tocantina onde tem o maior índice de rejeição no Estado. Nas eleições passadas para o governo, em que foi derrotada nas urnas pelo pedetista Jackson Lago, a região Tocantina  expressou de maneira clara sua reprovação à permanência do grupo Sarney no comando do Estado. Jackson obteve quase 78% dos votos em Imperatriz.
     Sabedora da impossibilidade de mudar os votos dos imperatrizenses, Roseana vem insistentemente investindo na região, cooptando prefeitos com baixíssima aprovação do eleitoral. O prefeito de João Lisboa, Emiliano Meneses, é um desses cooptados.
    Eleito pelo PDT, Menezes enriqueceu subitamente a olho nu e se mudou da cidade para desfrutar do dinheiro público. Por outro lado, a cidade amarga as consequências de uma administração inoperante e irresponsável. 
    Nas poucas vezes em que esteve na cidade, extravasou seu desrespeito com a população. Há cerca de 60 dias, Menezes levou a governadora judicial até o município para mostrar seu prestígio eleitoral a recém-aliada. Para atrair a população, Menezes mandou sacrificar dois bois, servidos aos convidados na festa. Distribuiu ainda mais de 500 cestas básicas.
     Não fosse a miopia do Ministério Público, a festança para Roseana no mínimo se igualaria ao crime que impingiram ao ex-governador Jackson Lago para tirar-lhe o mandato. Só que, ao contrário da situação emblemática do chamado episódio de Codó, que tanto impressionou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, TSE, ministro Ayres Brito, Roseana ocupa cargo público administrativo, sendo benefíciária direta do festiva de bonança do prefeito aliado.

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