8 de jul. de 2010

Lobão Filho guarda R$ 200 mil embaixo do colchão

     Primeiro suplente do pai, o ex-ministro das Minas e Energia e  candidato a reeleição senador Edison Lobão (PMDB), o empresário Edison Lobão Filho (do mesmo partido do pai) faz parte da turma do colchão. Às nos negócios rentáveis, o empresário dispensa a rentabilidade das aplicações financeiras e guarda dinheiro em casa. Segundo a declaração, Lobão Filho tem consigo em casa R$ 200 mil em espécie.
     Ao menos foi o que declarou à Justiça Eleitoral na sua descrição de bens.  Enquanto o ex-ministro declarou patrimônio no valor de R$ 5.093.842,00, entre eles ações na Petrobras, o filho prodígio disse ter a metade disso.
     Notabilizado por ter se tornado um dos homens ricos do Maranhão - chegando mesmo a adquirir casa em área nobre dos Estados Unidos da América -, com os lucros obtidos em uma padaria, Lobão Filho é dono de um patrimônio avaliado, no rés do chão, em R$ 2, 5 milhões.
     Seu traquejo para os negócios está entre os itens do seu patrimônio: a compra de um helicóptero - salvado - no valor de R$ 44 mil, e um lote no Parque Pindorama no valor de R$ 3.758,00. Negócio da China, capaz de matar de inveja qualquer proletário nestes tempos de Minha Casa, Minha Vida.
    No campo da economia pessoal age à moda antiga,  à maneira dos seus atuais "companheiros" políticos, como a presidenciável Dilma Rousseff.

Outros notáveis da turma do colchão
Dilma Rousseff (candidata à Presidência pelo PT) – 100 000 reais - “É uma decisão minha. Não há nada de ilegal nisso. Eles estavam guardados. Agora vão tomar outro rumo”.

Nilo Coelho (candidato a vice do governo da Bahia pelo PSDB) – 912 000 reais –“Você pode ter um cheque que você não sacou, pode ter mil coisas. Eu não sei detalhes disso aí, só o contador para poder saber como é que ele fez. Deve representar 3% do patrimônio, sei lá. E tem gente que tem, em dinheiro, 15% do patrimônio. Eu tenho atividade de revenda de veículos, pecuária, agricultura de café e de algodão e na atividade rural você movimenta recursos”.

Dagoberto Nogueira (candidato ao Senado pelo PDT/MS) – 160 mil reais – “Eu vendi uma propriedade rural e eu tinha um título na mão. Eu já gastei faz tempo o dinheiro. O dinheiro caiu em janeiro e três dias depois não tinha mais, eu acho”

Orestes Quércia (candidato ao Senado pelo PMDB/SP) – 220 000 dólares em seu nome e 95 000 dólares em nome de sua esposa. Ele diz, por meio de sua assessoria, que recebeu, em 2002, o dinheiro do lucro de suas empresas e resolveu aplicar em dólares. São companhias de setores como o imobiliário, de pecuária e de comunicação.

Vicentinho Alves (candidato ao Senado pelo PR/TO) – 100 000 reais – “Sempre tive, não vejo nenhum problema nesse sentido. Embora declarado, né? É melhor ter declarado do que não, né? Nunca tive um problema com a Receita em mais de 40 anos que eu declaro”.

Joaquim Roriz (candidato ao governo do Distrito Federal pelo PSC) – 160 000 reais – Ele argumenta, por meio de sua assessoria, ter recebido o valor na venda de gado e precisar do dinheiro em espécie para pagar despesas diárias de suas fazendas.

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