30 de ago. de 2010

Professores da rede estadual aprovam paralisação de 144 horas a partir do dia 1º de setembro

     O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) realiza assembleia regional de São Luís hoje (segunda-feira), às 15 horas, no auditório da Fetiema (praça da Bíblia). Na oportunidade, os educadores da rede estadual – professores e funcionários de escolas – decidirão, mediante discussão, os rumos que serão tomados com relação à política unilateral do governo que engessa a aprovação e conseqüente implantação do Estatuto do Educador.
     Durante esta semana foram realizadas várias assembleias regionais. Todas – Codó, Pedreiras, Imperatriz, Santa Inês, Caxias, Barra do Corda, Timon e Itapecuru – aprovaram a paralisação de 144 horas, a partir do dia 1º de setembro. Outras assembléias serão realizadas no fim de semana, e devem tomar a mesma decisão, na avaliação do presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro. Em relação de São Luís, a expectativa também é a mesma. Segundo o sindicalista, não está descartada a realização de greve em toda rede estadual de ensino por tempo indeterminado.
     Os trabalhadores em educação de Viana e Bacabal serão os últimos a se reunirem – de acordo com tabela estabelecida pelo SINPROESEMMA -, para debaterem sobre a necessidade de paralisação das atividades nas escolas da rede pública de ensino. No município de Viana, o encontro está previsto para amanhã a partir das 9. Já em Bacabal, os educadores realizarão assembléia à tarde (15h).
     No fim de semana passado, a diretoria do Sinproesemma divulgou nota oficial “informando que, em total desrespeito aos educadores da rede estadual, o governo do Estado decidiu unilateralmente apresentar um anteprojeto de lei de Estatuto, que rasga mais de um ano de debates – internos da categoria e desta com o próprio governo –, alegando principalmente a necessidade de respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e as restrições do período eleitoral”.
     Os sindicalistas também denunciam que o anteprojeto de Estatuto ameaça a carreira profissional, conquista histórica, ao limitar e não fixar uma tabela salarial e deixar vago as diversas formas de gratificações. No documento é relembrado que a categoria aprovou na última rodada de assembleias o estado de greve.

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