5 de out. de 2010

"Vamos nos manter de pé", diz Vidigal

     “Não há derrota quando da luta se sai com dignidade de lutar”, ponderou o ex-ministro do STJ e ex-candidato ao Senado, Edison Vidigal (PSDB). Para ele, a legitimidade foi afrontada através de uma boataria insistente de que Jackson Lago não seria candidato.
     A declaração de Vidigal foi feita durante entrevista coletiva, na qual esteve ao lado de Jackson Lago. O outro candidato ao senado pela coligação foi o deputado federal Roberto Rocha, presidente estadual do PSDB. Rocha não apareceu nem mandou representante para se pronunciar sobre o posicionamento do partido diante do segundo turno das eleições presidenciais.
     “Nós não tombamos. Vamos nos manter de pé”, assegurou Vidigal, ressaltando que a resistência virá através da oposição decente e vigilante. “O estado se dividiu ao meio, isso é evidente no resultado das eleições”, avaliou o ex-ministro.
     Vidigal não considerou um erro estratégico das oposições lançar mais de um candidato ao Senado com força eleitoral. Para ele quanto mais seria melhor para o cardápio. Revelou que pediu voto para Zé Reinaldo em alguns colégios eleitorais.
     A candidatura de Rocha, no entanto, levanta suspeição entre a oposição. Comenta-se que houve acordo entre ele e o grupo Sarney para tirar Zé reinaldo da jogada. Vantagens pecuniárias teriam pesado na balança dessas negociações que permanecerão obscuras após a proclamação do resultado das eleições. Só o tempo se encerregará de revelar.

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