19 de mar. de 2011

Maranhense lança livro pelo sistema "crowdfunding"

    Como forma de tornar realidade um projeto, no melhor estilo “cada um ajuda um pouco”, é que o “crowdfunding” (“financiamento pela multidão”, em tradução livre) vem ganhando espaço no Brasil. Foi assim que um grupo de pessoas, por meio de uma empresa especializada, a Mobsocial, conseguiu trazer a banda de horror-punk Misfits para tocar no país.
    Radicado em Manaus (AM), o escritor maranhense Kadu Lago exemplifica o "crowdfunding". Ele contou com um grupo de amigos e fãs que se mobilizaram e conseguiram, com pequenas quantias, lançar uma nova edição do livro autobiográfico “Confissões ao Mar”.
    Em 2000, o escritor  vendeu 1.000 exemplares do livro onde relata a história de um rapaz que se apaixona por outro. O sucesso foi tanto que no ano passado seus fãs se reuniram numa comunidade no Orkut e a ideia de uma segunda edição, de forma independente, foi concretizada.
   “Eles fizeram a compra antecipada, com valor mínimo de R$ 100 e o máximo R$ 300. Mas mais de uma pessoa podia pagar esse valor. Na contracapa, como forma de agradecer quem ajudou, coloquei a foto das 40 primeiras pessoas que pagaram, com nome, sobrenome e cidade. Deu muito certo e penso em lançar ‘As palavras que a gente repete’ da mesma forma”, adiantou Lago.
    O financiamento coletivo ainda é pouco usado, mas tem dado o que falar. O motivo principal é a facilidade em realizar o projeto e, de quebra, recompensar quem ajudou. Você pede o dinheiro, espalha a sua ideia e, depois de concretizada, ninguém sai perdendo - só ganha!

Saiba como funciona:
Internet é ferramenta fundamental
O fundador da primeira empresa do Brasil especializada em “crowdfunding”, a Mobsocial, Rafael Cardone, contou que a Internet tem viabilizado esse tipo de financiamento.  Aberta desde a quinta-feira passada, dia 10, eles já conseguiram fechar o show da banda Misfits no dia 17.
A cidade?
   A dos fãs que mais comprarem cotas. Nessa disputa, são mais de 40 cidades na expectativa. “Com a web 2.0, a coletividade, as compras coletivas, isso veio crescendo mais no País. Além do mais, dá para trazer bandas sem correr risco”, contou.
    O pagamento é feito pelo sistema PagSeguro e os financiadores não precisam comprar ingresso, já que o valor é revertido. A empresa só trabalha com shows, e já está em negociação com uma banda misteriosa de rock.
Internet
A divulgação sempre começa pela Internet, com várias pessoas.
Modalidades
Shows, livros, filmes e projetos em geral.
Pagamento
Os valores podem ser mínimos e até empresas grandes podem financiar.

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