19 de nov. de 2010

Flávio Dino: "Papel da oposição é cobrar e apresentar propostas"

    Em entrevista coletiva concedida ontem a blogueiros da cidade de Imperatriz, o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA), segundo colocado nas eleições para o governo do estado, disse que o papel da oposição no Maranhão é cobrar e apresentar propostas. A entrevista foi concedida no restaurante Cabana do Sol, às 13h.
    Flávio Dino voltou a defender a necessidade de se mudar o modelo de desenvolvimento do Maranhão. "É preciso distribuir as riquezas, garantir direitos a todo o povo maranhenses e desenvolver o estado por inteiro, respeitando as vocações regionais", disse ele. A exemplo do que propôs durante a campanha, Flávio Dino criticou também o modelo de desenvolvimento econômico do Maranhão pautado unicamente nos grandes projetos. "O desenvolvimento do Maranhão será alcançado com uma administração honesta e vontade política", afirmou.
    Durante a entrevista, o deputado federal também cobrou da governadora reeleita o compromisso assumido de entregar à população 72 hospitais até o dia 31 de dezembro. "Ela marcou publicamente essa data como o prazo para a entrega dos hospitais. É bom lembrar também que hospital não é só um prédio. Hospital precisa estar equipado e com pessoal apto para atender à população", cobrou Flávio Dino.
Eleições
    Respondendo às perguntas de jornalistas e blogueiros da região tocantina, Flávio Dino disse também que a sua campanha para o governo do estado foi feita em condições desiguais em relação à candidata reeleita. "Ela declarou à Justiça Eleitoral um gasto de cerca de R$25 milhões. É mais, por exemplo, do que o governador reeleito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral", afirmou o deputado.
    Ele lembrou também que a coligação da governadora tinha cinco vezes mais tempo de televisão que todos os outros candidatos. "Disputamos uma eleição em condições de extrema desigualdade. Por isso, consideramos que obtivemos um bom resultado. Consolidamos um campo de oposição no Maranhão, campo esse que vai crescer nos próximos anos", afirmou.
Da Assessoria

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