28 de jan. de 2011

Ribamar Alves é um dos poucos do PSB que defende mandatos de Janete e João Capiberibe no Amapá

Chico Bruno
    Quem acompanha o sítio Justiça para os Capiberibes deve estar se perguntando, por que a liderança maior do PSB não se manifesta?
    Por onde anda, e de que lado está nessa batalha, o presidente nacional do partido e governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos, neto de Miguel Arraes.
    Aliás, poucas figuras do PSB se manifestaram publicamente em defesa dos mandatos de Janete e João Capiberibe.
    Até agora, a memória remete aos deputados federais Luiza Erundina (SP), Rodrigo Rollemberg (DF). Lídice da Mata (BA) e Ribamar Alves (MA), que se manifestaram publicamente.
    O abaixo-assinado on-line já atingiu mais de uma mil e quatrocentas assinaturas, mas nelas não estão incluídos, até agora, as principais lideranças do partido como, por exemplo, os governadores eleitos em 2010, com a óbvia exceção de Camilo Capiberibe.
    Fossem parlamentares do PT, João e Janete estariam sendo defendidos publicamente como são os parlamentares e dirigentes petistas acusados de um suposto envolvimento com o mensalão.
    Mas, o que mais encafifa é o silêncio de Eduardo Campos, que poderia reservar algumas horas de seu dia a dia para liderar o movimento em defesa dos mandatos de João e Janete Capiberibe, principalmente por se tratar de um embate político, que acabou incluindo João e Janete na Lei Ficha Limpa por um equívoco jurídico.
    Isso está claro no voto do ministro Marco Aurélio, que o leitor pode ler aqui.
    Aliás, o voto do presidente do TSE Ricardo Lewandowski pela negação do registro de João Capiberibe é um voto constrangido.
    Aqui se mata a cobra e mostra o pau. Leia o voto de Lewandowski:
    “Senhores Ministros, também peço vênia para a divergência para acompanhar a relatora em função, exatamente, da questão das datas, entendendo que esses oito anos não se exauriram, embora eu acompanhe em tese o Ministro Marco Aurélio, no sentido de entender que isso, realmente, poderia configurar o fato superveniente de afastar a inelegibilidade.”
Como se pode ver, o caso de João e Janete Capiberibe, desde a condenação de 2002, é impregnado por forte componente político.
    Por isso, é importante que o principal líder do PSB, Eduardo Campos, assuma a condução o movimento em defesa dos Capiberibe e convoque os filiados da legenda a participar desta batalha.
    Caso não o faça estará se alinhando ao lado dos adversários de João e Janete Capiberibe, os principais interessados em extirpá-los da vida pública do Amapá.

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