19 de abr. de 2011

Empresas italianas vão investir no Maranhão e Pará

    Empresas italianas do ramo de alimentação e de energia renovável, da região da Toscana, estão interessadas em investir no Maranhão. A informação foi dada pelo embaixador da Itália no Brasil, Gherardo La Francesca, após encontro com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
    Pelo menos sete empresas italianas devem investir no estado do Pará ainda este ano. São projetos para produção de alimentos e criação de animais, principalmente porcos, e fabricação de embutidos. De acordo com ele, o projeto, que terá início neste ano, inclui ainda produção de leite.
    La Francesca informou que, entre as interessadas em atuar no Pará, há também empresas do ramo de energias renováveis. “Parte desse interesse deve-se aos investimentos anunciados pela Vale do Rio Doce, de US$ 40 bilhões num prazo de quatro anos, e, ainda, à previsão de crescimento das demandas locais.”
     "Elas atuam nas áreas de construção civil, de energia renovável e de agronegócio”, antecipou o embaixador, que não disse quanto os empresários de seu país pretendem investir no Brasil
    Na reunião com o ministro Fernando Pimentel, La Francesca conversou também sobre a indicação dos dez empresários italianos e dez brasileiros que vão formar um grupo que formulará sugestões aos governos dos dois países incrementar as relações comerciais.
    No ano passado, o Brasil exportou US$ 4,23 bilhões para a Itália e importou US$ 4,83 bilhões. Com isso, a balança comercial entre os dois países registrou déficit de US$ 602 milhões para o Brasil. Entre os principais produtos exportados destacam-se celulose, café, minério de ferro, soja e couro bovino. Entre os importados, peças e produtos ligados ao ramo automobilístico.
Com informações da EXAME

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